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domingo, 17 de março de 2013

 

Alexandre Franz e sua "Don´t forget about your dreams" 
 
 



Em junho de 2012 Alexandre Franz tomou a iniciativa de gravar sua primeira música solo chamada "Don´t forget about your dreams" calcada na onda beat. A canção está participando do concurso "Seja Descoberto - Envie Sua Melhor Música para Avid e Abbey Road Studios".

Mais detalhes. Vote via facebook e twitter:


http://m.talenthouse.com/creativeinvites/preview/aa65444d8444b917e155c647e396f405/900?referral=fb_wall_vote_link&refId=30


Alexandre também está planejando o lançamento de um videoclipe, produzido e dirigido por Claudney Wilbert com lançamento estimado para maio deste ano.

"Alê & Os Astronautas" planejam lançar ainda no primeiro semestre desta ano seu primeiro EP. Os músicos que acompanham Alexandre são Roger Lóss na bateria, o contrabaixista Alcione Amaral Junior, e Claudney Wilbert (violão, sax tenor, flauta transversal).

Segue link para curtir a lindíssima "Don't forget about your dreams".


https://soundcloud.com/#xandejoke-1/alexandre-dont-forget-about

Ficha Técnica: 

Gravação: Estúdio Toca 88 - Joinville - junho de 2012 - (www.toca88.com.br)
Produção: Ronaldo Gomes (Lobão)
Co-produção: Alexandre Franz
Mixagem: Ronaldo Gomes
Masterização:Will Geraldo - Estúdio Cantara - São Paulo - (www.estudiocantara.com)

Músicos: 

Alexandre Franz: voz, violão, guitarras, ukulele, baixo e piano.
Contrabaixo acústico/arco: Ronaldo Gomes
Bateria: Alfredo Dietrich

 


sexta-feira, 15 de março de 2013

Entrevista inédita concedida pelo jornalista
Gléber Pieniz ao meu humilde blog ...
 
 
Foto: Jéssica Michels


O que você acha do uso das redes sociais para levantar questões importantes sobre a
cena cultural joinvilense, bem como a participação de figuras que atuam no meio nessas
discussões online?


As redes sociais são apenas uma ferramenta, um canal para tudo, terra de todos e de
ninguém, de onde até se levantam essas questões a que você se refere mas que, em Joinville,
saem voando e ficam sem respostas, não geram debate ou uma discussão mais franca. Nas redes
faz-se tudo, de todas as formas: ali há diários, cartas, confissões, as tais “questões importantes”
que você sugeriu, resenhas, protestos, opiniões, as questões banais (que eu também considero
importantes), chiste, troça, corneta, serviço, há a descoberta dos iniciantes e os usos automáticos
dos viciados, um universo de usos da linguagem entre o literal e o literário, meias verdades,
mentiras completas, posturas de todo o tipo e pudor, coisas frescas e originais, mas também a
cópia (a réplica, a reprodução, seja lá como queiram chamar) em todas as suas encarnações. E
infelizmente o impacto nas redes sociais se dá pela quantidade, jamais pela qualidade daquilo
que é postado. É muito difícil, assim, que as eventuais discussões surgidas nesse meio rolem
sempre no mesmo tom, que haja algum tipo de equilíbrio ou o necessário contraponto entre
perguntas e respostas, opiniões e divergências. Há diferentes formas de participar dessas
discussões virtuais e gradativamente mais pessoas passam a desdobrá-las em outras tantas,
distanciando-se dos temas e focos iniciais segundo seus interesses e capacidades. Por isso eu não
vejo as redes sociais como fórum, ainda – especialmente em Joinville, onde questões bem postas
(aquelas com um ponto de interrogação no final) raramente são feitas e nunca são respondidas.
A discussão sobre a cultura local nunca se desenvolveu com seriedade ou equilíbrio nas
mídias que tradicionalmente lhe devem espaço como jornais, rádios e revistas e não seria nas
redes sociais (tão novas, tão dispersivas e fragmentárias), agora, que ela apareceria amadurecida
de uma hora para a outra. Eu, pelo menos, não tenho essa esperança.


Você como jornalista e interessado na cena artística/cultural e circulando por vários
meios de difusão das artes qual em sua análise é o segmento que mais cresceu na produção
joinvilense?


Vamos por partes: sou um jornalista interessado, sim, mas não tenho publicado na mídia,
nem circulo por vários meios de difusão das artes. Tenho, no entanto, colegas que circulam e
se desdobram simultaneamente em jornal, revista, rádio, TV e internet, embora nunca sejam
interpelados por questões como essas que você me propõe. Sugiro que sejam feitas essas mesmas
perguntas a eles em busca de respostas mais legítimas.
Está claro para mim que o segmento artístico que mais se desenvolveu em
Joinville nos últimos anos foi o das artes cênicas e há um monte de razões objetivas para apostar
nisso, fatores técnicos bem pontuais que não encontram comparação com outros setores. Tome,
por exemplo, o grau de profissionalização e de organização dos trabalhadores da área, a
publicação consistente e variada (livros de teoria do teatro, de dramaturgia, de retrospectiva,
além de bons programas de espetáculos), o surgimento de espaços de apresentação e ensaio,
grupos novos se formando, pesquisando, (re)criando-se a partir de grupos já existentes (que, por
sua vez, combinam-se entre si para outras criações), uma certa noção de “gerações” que começa
a se definir entre os estreantes e os veteranos, o número crescente de projetos maduros, bem
produzidos e bem sucedidos de espetáculos e festivais, a abrangência da circulação das
produções joinvilenses, a preocupação da categoria em discutir-se, em avaliar-se, em sustentar
uma associação representativa e atuante (seja em nome dos seus associados, seja em nome de
toda a classe artística), a presença estadual – quiçá nacional – de grupos, atores e pesquisadores,
o pessoal preocupado em estudar, em se especializar, em pesquisar (dentro ou fora da academia),
compartilhando estágios ou resultados dessa pesquisa com o público, a regularidade de
apresentações e a manutenção de temporadas de espetáculos, o impacto econômico do teatro nas
redes de economia criativa (design, fotografia, confecção de roupas e adereços, gráfica,
assessoria, som, luz, transporte, alimentação) e o impacto político na participação e na
organização da área cultural na cidade... Eu não arriscaria fazer nenhuma avaliação do
crescimento ou do amadurecimento das outras artes em Joinville (o cinema, principalmente) sem
esbarrar numa ou noutra dessas razões ou situações que se criaram a partir do teatro e
influenciam a produção em outras áreas: seja como artistas, seja como agentes de cultura, os
teatreiros estão muito à frente de qualquer outro setor na cena local.


Em sua forma de análise qual será a mais significativa mudança da gestão atual da
Fundação Cultural em relação à anterior?


Foto: Maria Elisa Máximo
Ainda é muito cedo para fazer uma análise da gestão ou para projetar o que virá.
A orientação política, a competência técnica e teórica das novas equipes ainda são um mistério
para mim: eu não conheço muitas das pessoas que assumiram a FCJ e também não creio que
apresentá-las à classe artística da cidade seja uma preocupação do novo governo. O que eu vejo,
por outro lado, são iniciativas superficiais que me sugerem algumas hipóteses: uma gestão que
prioriza esforços e investimentos para inaugurar um museu da bicicleta quando alega não ter
recursos para restaurar ou proteger o Museu Fritz Alt de ladrões, nem para publicar o Plano
Municipal de Cultura não me parece muito sensata ao definir prioridades. Um governo que se
preocupa antes em instituir medalhas ou distinções pessoais e não destaca alguém da área da
cultura para presidir a Fundação Cultural não me inspira muita confiança no que diz respeito à
atribuição de cargos e suas respectivas responsabilidades. A programação da Rádio Joinville
Cultural FM já não era boa, mas há dois meses e meio sob nova gestão simplesmente
desapareceu, se apequenou e retrocedeu no tempo. Espero sinceramente que eu esteja errado
nessas suposições, mas por enquanto não tenho motivos para pensar de outra forma.


Sei que você assim como eu é um grande fã de cinema. Então como você encara a produção
local? Vejo uma vontade enorme em alguns produtores daqui em realizar seus filmes a
todo custo mas enxergo também que há uma necessidade de capacitação técnica em muitas
áreas da produção de um filme. Iluminação, roteiro, efeitos especiais, maquiagem, etc. O
que pensa sobre isso?


Foto: Jéssica Michels
Eu não tenho acompanhado atentamente a produção local, mas percebo facilmente o quanto ela cresceu em número e qualidade. O fato de que fazer cinema não se resume a gravar e a exibir cenas começa a desafiar os produtores da cidade.  O pouco que eu tenho visto ainda me parece marcado pela histórica falta de cinema em Joinville, seqüela não só técnica ou artística, mas sobretudo estética e comportamental como resultado de tantos e tantos anos assistindo a blockbusters em salas apenas razoáveis, restrito a um sistema de exibição determinado apenas pelo interesse do comércio ou proporcional às telas das nossas casas (exceto por um ou outro bom momento de projetos como o Salve o Cinema, os Ciclos ou o Clube de Cinema). Não nos habituamos a viver o cinema, a discutir, repercutir ou mesmo pensá-lo juntos
para além da ideia de lazer e de entretenimento. Essa cultura cinematográfica mais complexa envolvendo quem faz, quem assiste e quem estuda cinema é ainda incipiente em Joinville e, se
houve traços dela no passado, eles são idênticos aos de hoje: produções isoladas de excepcionais abnegados, uns e outros
diletantes que ao longo da história decidiram fazer cinema com aquilo que tinham e com aquilo que sabiam, outros ainda menos numerosos estudando e refletindo sobre essa arte. Da mesma forma como a Izani Mustafá pergunta a respeito do radiojornalismo local, eu também me pergunto se é possível estabelecer parâmetros de análise da produção cinematográfica recente numa cidade em que tradicionalmente não se produzia cinema. É claro que o acesso à tecnologia da imagem facilitou a produção e permitiu que ela aumentasse em número, mas também evidenciou as fragilidades nas áreas que você cita: à medida que captar as imagens deixou de ser problema e sua qualidade visual deixou de ser preocupação, fica evidente a desproporção de qualidade com relação ao roteiro, ao som, à montagem e à própria concepção de cinema como cosa mentale, uma arte que resulta da colaboração e da familiaridade com
outras formas de arte.
 
A Cultura e a arte como mercado. Você coloca Joinville num nível satisfatório neste
mercado se comparado com outras cidades por onde já viveu?

Pergunta difícil de responder. O mercado da cultura é vasto e, mesmo em
Joinville, complexo: vai do rollmops a Cinemaiêutica, das promoções de DVDs nas Lojas
Americanas às ações educativas do MAJ, passa pelos juízos sobre a remuneração do artista, pela
ideia que se faz da MPB, do valor de Juarez Machado e de outras expressões do patrimônio
imaterial, pela programação de cinema, pelas temporadas de teatro, pela variedade das revistarias
e chega ao Festival de Dança, ao turismo empresarial e à dependência patológica dos mocassins.
Há setores profissionalizados da arte e da cultura em Joinville, empresas bem sucedidas na área,
segmentos com grande atenção institucional, mas também há o seu inverso precário. Quem tem
dinheiro (e há muitos que o têm em abundância) e quer se lambuzar com aquilo de melhor ou de
mais destacado que o mercado oferece pode adquirir o que quiser, quando quiser, quantas vezes
quiser sem o “fator Joinville” como empecilho. Para quem tem dinheiro o mercado vai até onde
o capital alcança. Eu não vivo nessa Joinville abastada e próspera, mas na Joinville da carteira de
estudante, do livro do sebo, das liquidações das lojas, dos eventos dos amigos – ou seja, daquela
figura mediana que vive a arte produzida por aqui mesmo, sobrevivendo invariavelmente de
ingressos gratuitos e selecionando com base no orçamento doméstico aquilo que se pode dar ao
luxo de experimentar fugindo para capitais mais distantes. Meu capital não vai longe, logo, o
mercado de que disponho também não vai. Na média entre as coisas boas e ruins que estão ao
meu alcance e comparando com outras cidades em que eu já vivi, diria que esse mercado é, sim,
satisfatório. Só não tenho certeza se isso é bom.
 
 
O que pensa sobre o jornalismo cultural da região?

O jornalismo cultural da região só faz divulgação, reduz-se à função de anunciar.
O pouco que havia de reportagem se perdeu, a pauta e o conteúdo se tornaram escravos dos
desejos mais obscenos das assessorias de imprensa, a resenha deu lugar à dica e a dica deu lugar
à simples promoção do produto – como se o público dependesse de orientação para consumir o
que consome. Falo isso apenas sobre o jornalismo impresso, porque na TV e no rádio da região a
coisa é ainda pior: essas mídias estão coalhadas de amadores que restringem o jornalismo
cultural à agenda, quando muito à entrevista laudatória conduzida por entrevistadores que não
têm vergonha de ignorar o currículo e as informações mais básicas de seus entrevistados. Em
todas essas mídias, a transcrição desavergonhada do release e a notícia construída
exclusivamente pelas perspectivas concordantes são rotina. O conteúdo que informa, interpreta e
age socialmente é produto em extinção, vitimado pela falta de tempo, de espaço e de recursos. O
contraponto não existe, a versão divergente virou detalhe descontextualizado para publicar
amanhã e, quando a dissensão de opiniões aflora, é tratada como “polêmica”. Tal jornalismo
cultural ignora que, subjacente e paralelamente à superfície do espetáculo, existem a pesquisa, a
reflexão, os conflitos, os problemas, as expectativas e as ideologias. Esse cenário monocromático
é resultado da combinação de dois fatores que nenhum veículo regional faz mais questão de
esconder: a orientação editorial (leia-se comercial) das empresas e a precarização das condições
de trabalho (leia-se funcionários ineptos e não especializados, redações sobrecarregadas e mal
remuneradas). Não há outra explicação para um jornalismo que se apresenta como cultural e
deixa de publicar um simples roteiro diário confiável de exposições, de espetáculos, de palestras,
cursos, oficinas e outras atividades gratuitas (a exemplo do que faz com o cinema, que é pago e é
anunciante) para dar espaço à programação da TV, aos resumos das novelas e ao horóscopo. É
um jornalismo que se ajoelha, se põe de quatro e veicula qualquer coisa à cata de um público
cada vez mais escasso e cada vez mais parecido com aquilo que vê publicado.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Uma conversa ... com Rafael Zimath
 
No ano passado, depois de muito tempo, uma feliz coincidência colocou novamente na minha frente, ainda enquanto eu exercia minhas funções institucionais no SESC Joinvile, o músico Rafael Zimath. A ocasião precedia a segunda edição da Semana do Rock,  projeto criado por mim assumido pela instituição e que naquele ano tinha um diferencial, música autoral. Acompanhado pelo não menos importante articulador dentro da cena musical local Hélio de Souza, Rafael me apresentou o COLETIVO C.H.U.V.A. Projeto que reunia várias bandas da cidade entre elas o SOMAA que vieram compor o cast daquela semana em agosto ... e é sobre o SOMAA e outras notas musicais que vamos falar com o compositor, músico, cantor produtor e advogado RAFAEL ZIMATH.
 


 
JD: Você fez parte de bandas como Butt Spencer e Alva entre outras e tocou com vários músicos daqui e de outras cidades. Viu muitas bandas de colegas nascer e morrer. Qual a diferença mais significante que você vê na cena atual da musica da região em comparação daquela que existia quando começou a tocar?
 

Rafael Zimath: São muitas e significativas diferenças. Isso rende um livro ou bate-papo de duas horas, haha. Bem, a primeira delas seria a paixão. Acho que talvez pela dificuldade do acesso à informação éramos mais intensos no que fazíamos. Fomos esculpidos desta maneira. Há uma certa apatia atualmente que parece que não tem levado a renovação. Tenho a impressão que mais gente se interessava pelo inédito no passado e vejo uma quantidade de bandas surgindo muito menor do que eu gostaria. Além disso, há uma (necessidade de) segmentação enorme e falta de espírito coletivo. Não quero ser romântico ou nostálgico, estes problemas sempre existiram. A diferença é que agora o individualismo é a religião do novo milênio. O “eu” nunca foi tão importante e o meio alternativo, underground o qualquer que seja o termo que você queira usar, nunca representou uma alternativa tão inofensiva, acanhada e parecida com o grande mercado como é hoje.
 

JD: Sua nova banda SOMAA gravou seu primeiro material ano passado. Conta um pouco de como a banda e o conceito dela nasceu?

Rafael Zimath: A banda surgiu no segundo semestre de 2011, época em que tanto eu, quanto o Ned e o Tiago ficamos sem tocar porque nossos projetos tinham acabado ou estavam passando por redefinições. Em comum, tínhamos a necessidade de fazer música, a nossa “droga” (isso explica o nome da banda). A atividade de compor é uma prática constante para mim, uma necessidade mesmo, então eu vinha acumulando algumas ideias que gostaria de testar em uma nova banda. Também tinha passado por algumas experiências que não tinham dado certo e tinha uma ideia bem clara do que, achava eu, ser a maneira de estruturar a coisa toda. Chamei o Ned (com quem toquei brevemente no INFESTO) e o Tiago (com quem toquei também em uma banda de garage/soul ou algo assim que nunca chegou a ser batizada) porque acreditava que os caras eram perfeitos para este projeto. Eles gostaram das ideias e toparam o desafio. Acho que acertei nas escolhas porque, apesar de pouco tempo, a banda tem dado muito certo.  
 
 
JD: Acompanhando o SOMAA enxergo nitidamente em você a imagem do organizador do grupo. Como você lida com a diferença entre compor, gravar e fazer shows com esse trabalho de produtor?

 
Rafael Zimath: É bastante agitado e trabalhoso. Mas já quebrei tanto a cara tocando em bandas nos últimos 15 anos que é difícil que eu não tenha uma ideia sobre como conduzir alguma coisa relacionada ao processo de se ter uma banda. Até posso me enganar, mas geralmente estamos voltados para a mesma direção do caminho certo a ser percorrido. O Tiago e Nedilo sempre opinam e discutem mas respeitam esta minha condição de líder da banda. Acho que é uma coisa natural e como o Ned mesmo diz algo essencial para que a banda possa seguir. Me sinto confortável nessa posição especialmente pela maneira madura com que conseguimos lidar com o processo de discussão de todos os nossos assuntos.

 
JD: O disco do SOMAA foi gravado no estúdio Ocotéa. O mesmo em que gravei minha banda VIAS DE FATO há 10 anos atrás. Como foi trabalhar e dividir a produção com a galera lá do estudio?
 
 
Rafael Zimath: Eu gosto e me dou muito bem com o Anderson Dresch. Ele é um profissional que respeito muito e também um grande amigo que vem fazendo muito pela música na cidade nos últimos anos. O Tiago também toca com o Anderson no Canela Brasil e também já trabalhou no estúdio, então fica tudo em casa. Além disso, provavelmente pelo fato de nos conhecermos há anos, é muito fácil de trabalhar com o Anderson. Ele sabe o que procuramos e nos ajuda a alcançar este resultado.


JD: Vocês foram um dos grupos que participaram do GRITO ROCK 2013 em Joinville e Rio do Sul. Infelizmente não pude ir mas conta aí como foi os shows? Tiveram alguma novidade no set list?
 
 
Rafael Zimath: Tocamos no Grito Rock Joinville e no Grito Rock Rio do Sul este ano. Na edição joinvilense, fomos convidados pelo Hélio de Souza (Fevereiro da Silva e Coletivo C.H.U.V.A.) alguém que respeitamos muito e cujo convite é impossível de declinar. O show foi demais, recorde de público, além de podermos dividir o palco com bandas tão legais como o Vacine e Ronaldo. A edição de Rio do Sul também foi foda! Dividimos o palco com os chapas do Fevereiro da Silva e outras bandas da região. Neste show tocamos pela primeira vez uma música nova chamada“Miragens”. Enfim, é sempre um prazer participar de projetos que tenham um alcance e propósito coletivo. Desde cedo sempre abracei causas que envolvessem outras bandas, músicos, coletivos, etc.

 
JD: Você é músico antes de se tornar advogado. Como consegue conciliar as funções?


Rafael Zimath: Provavelmente só dá certo por conta da minha energia e hiperatividade. Ambas atividades exigem muita dedicação e amor mas como eu amo muito o que faço não me preocupo tanto assim com as poucas horas de sono. Só sei fazer as coisas desse jeito: de verdade e de maneira intensa.
 
 JD: Além do SOMAA você planeja algum trabalho paralelo na música?

 Rafael Zimath: Eu tenho várias ideias para outros projetos. Gostaria muito de gravar as músicas do INFESTO que era uma banda de trash-progmetal ou algo assim que tive com o Ned e Sapo (também do Vacine). Também me agradaria montar um projeto de ska/dub, continuar fazendo trilhas sonoras para filmes, enfim são tantas coisas... Ideias não me faltam mas preciso de mais tempo e no momento o foco é no SOMAA.

 
Valeu Rafael ... sucesso ao SOMAA e a boa música daqui.
 
Segue abaixo alguns links para quem estava na Lua nos últimos tempos ....

FACEBOOK da banda SOMAA - Clique aqui
Áudio da música TRÊS no YOUTUBE - Clique aqui

No youtube vocês encontram outros sons e vídeos da banda. Basta procurar ...

GRANDE ABRAÇO hoje roqueiros do João.